quarta-feira, 9 de julho de 2008

É seu, é meu, é nosso: eis o futuro!







Os jovens são vistos como o futuro promissor das organizações? As organizações investem na capacitação desses jovens? (Seja internamente por meio de estruturadas políticas de RH ou seja externamente por meio de ações de responsabilidade social para com a comunidade que é parte pulsante e mantém a coorporação viva!) Nós estamos preparados para esse mercado? As Universidades fornecem formação mínima para nossa liberdade intelectual? Aprendemos a pensar? O que nossas famílias esperam de nós? O que nossos amigos querem de nós? O que o governo retira de nós? Basicamente esta é a realidade que queremos tratar. De quantos nós nós teremos que desatar para o deslanche dentro de nossa sociedade!




Este primeiro pensamento traz o primeiro questionamento: O que faz de nossa formação nossa profissão?





Trabalho no que me formei, me formei no que trabalho, trabalhando que me formo ou formo meu trabalho? Como eu lido com a profissão que escolhi e como eu faço a intermediação entre minha formação e o mercado de trabalho específico de minha profissão.

Evidentemente começo com o meu comentário.


Sou formado em Comunicação Institucional e Relações Públicas - ahn - ah sim - explicando - Leia-se: Relacionamento entre as empresas e com todos os públicos que a rodeiam. Terminei minha formação em 2005, entrei com 17 anos em uma faculdade privada em Brasília, fiz vestibular em faculdades públicas de outros estados pois a Universidade de Brasília não possuía o curso. Prestei vestibular também para Publicidade Propaganda, aliás, foi o primeiro que passei e cheguei até a fazer a matrícula, mas acabei por cursa as Relações Públicas. Sempre gostei do curso desde o início e ao percorrê-lo percebia cada vez mais como as instituições precisavam de profissionais com a minha formação. Na minha cabeça era meio óbvio! Eles precisam de nós, logo, tem mais trabalho do que trabalhadores. ERRADO! Ao sair da faculdade percebi que não! Que as organizações vivem - e muito bem obrigado - sem nossos serviços, e isso vale para todos.


Desde a pequena empresa que não tem profissonal de comunicação a grande coorporação que não possui um profissional de serviço social passando por médias empresas que não possuem economistas nem assessorias de imprensas, e aliás por falar em imprensa, quem precisa de jornalistas hoje em dia? As "Celebridades" do mundo moderno já cobrem esse espaço tendo em vista que os jornalistas não cobrem mais notícias mas sim "pseudo-notícias". E advogad@s, engenhir@s, filósof@s, administrador@s, nutricionistas, enfim todos somos mais que necessários mas as empresas vivem sem nós!! Qual minha estratégia para isso: ATITUDE. Precisamos além de ser bons profissionais, mostrar as coorporações da nossa necessidade. Como? Na verdade, o meu caso não convém na prática porque ao invés de ficar esmurrando ponta de faca em Brasília preferi pelo mercado mais abrangente como o de São Paulo, sair de uma cidade pequena para uma megalópole tem lá suas vantagens e benefícios mas será realmente necessário fazer todo o caminho inverso para ter reconhecimento nos mercados menores? Enfim, quanto mais leio mais acredito que estou no caminho certo, mas saberei eu onde eu quero chegar?Acho que é isso.


Obrigado para quem chegou até aqui - e para quem só entrou na página também! A idéia é que esse blog seja colaborativo, logo sua contribuição é tão importante para nós que lemos como para você que pára uma parte do seu dia para refletir em como está se portando perante o mundo, atitude simples, mas que pode fazer toda a diferença em nossas vidas daqui para frente.







3 comentários:

Anônimo disse...

guilherme.caetano@gmail.com

Já que a proposta desse blog é a discussão de idéias, e seguindo a pergunta inicial proposta pelo Julio, colocarei meu ponto de vista e considerações. Acredito que somos nós e não nossa formação academica que irá dizer onde e com o qe iremos trabalhar! Como o Julio disse, as empresas não procuram adm, eng ou publicitário, principalmente a medida que a sua necessidade passa a ser para cargos mais altos. A meu ver ela procura profissionais flexíveis o suficiente para atingir os resultados esperados e mediar conflitos (leia todos tipos de conflitos e não apenas entre colaboradores) independente de sua formação. Não acho que devemos tentar mostrar as organizações que elas possuem a necessidade de possuir um adm, ou eu rel publ ou um eng. Acho que devemos mostrar a elas que independente de nossa formação, cada profissional é capazes de gerar valor realizando aquilo que acredita ser relevante, que fará diferença no resultado da companhia. É isso, apenas alguns pensamentos... Grande abraço

Anônimo disse...

duedua@gmail.com

A formação é somente um passo inicial, e é na formação que se abrem outros caminhos internos, outras vontades, necessidades de escolha, do que fazer, de qual papel desenpenhar na sociedade, sem o peso que essa frase apresenta. Acredito em tudo que é natural, no acontecimento natural das coisas, precisamos digerir as informações que obtemos, a vantagem está aí, não adianta fazer todos o cursos, todas especializações sem que o olhar esteja firme para o caminho a ser percorrido. Ou, fazer sim todos os cursos e especializações, mas, sabendo dar tempo ao tempo, sem entrar nesse redemoinho nervoso que o mercado pluralista e ditador propõe, o diferencil está em quem respeita o tempo. Procuro o caminho inverso, procuro deglutir, mastigar pra depois agir, e agir com certeza e sabedoria e isso é valido pra todos, sendo que vivemos numa terra de cégos e quem tem um olho é rei...

Julio Cardia disse...

[Julio Cardia] [juliocardia@gmail.com]
"Cada profissional é capaz de gerar valor realizando aquilo que acredita ser relevante" Acredito que isso sintetize a idéia! Essa afirmação do Guilherme me recorda um texto do Douglas A. Ready. (professor na London Business School e fundador de um centro global de pesquisa em gestão de talentos em Massachusetts) junto com Jay A. Conger (que entre outras ativuidades conduz estudos na área de RH na Universidade do Sul da Califórnia)no qual eles falam de uma sondagem com executivos em 2005 no qual todos "confessaram possuir reserva insuficiente de gente de alto potencial para ocupar pontos estratégicos da gestão" A reportagem inteira se encontra neste link ( http://www.revistaharvard.com.br//index.php?option=com_content&task=view&id=137 ) Pontos estratégicos agregam Diretorias de Artes, Editorias de Periódicos, Cargos no Judiciário e não apenas setores administrativos. Nesse caso a questão é, estamos oferecendo o que a sociedade precisa de nós?